O setor de fiscalização do CRECI-PE está atento aos acontecimentos no mercado imobiliário e trabalha incansavelmente para coibir o exercício ilegal da profissão de corretor de imóveis. Suas ações não se limitam apenas a autuar falsos profissionais não habilitados pelo CRECI-PE, mas também abrangem aqueles que não proporcionam condições adequadas de trabalho para os corretores de imóveis e conforto aos clientes.

De acordo com o artigo 4º da RESOLUÇÃO-COFECI Nº 1.256/2012, os plantões de vendas em empreendimentos prontos ou em construção devem oferecer condições mínimas de uso para preservar a dignidade dos usuários, tanto corretores quanto clientes. Isso inclui aspectos como ventilação, instalações sanitárias, mobiliário, equipamentos e pessoal qualificado para garantir um nível aceitável de higiene, conforto e segurança.

Os plantões piratas, no entanto, frequentemente têm estruturas precárias e insalubres, montadas sem as condições mínimas necessárias para atender aos clientes e às necessidades básicas dos profissionais.
Luiz Braz, coordenador do setor de fiscalização do CRECI-PE, destaca que a fiscalização nos plantões piratas visa avaliar as condições tanto para os corretores de imóveis quanto para os clientes. A infraestrutura deve proporcionar condições de trabalho mínimas, incluindo equipamentos adequados, instalações sanitárias e higiene.

Davy Marcelino, coordenador do CRECI-PE, observa que, em muitos casos, os próprios corretores solicitam aos fiscais que realizem essas inspeções. Ele relata que encontram plantões piratas em situações precárias, com vários corretores trabalhando sob condições desfavoráveis. Estes corretores são frequentemente compelidos a atuar nessas estruturas inadequadas fornecidas pelas empresas contratantes.

É crucial destacar que o CRECI-PE realiza fiscalizações constantes na capital, bem como em áreas rurais, e está sempre vigilante na luta contra a ilegalidade na profissão de corretor de imóveis. No entanto, é de suma importância que os próprios corretores denunciem práticas ilegais. Além de tornar o trabalho do Conselho mais eficaz, a denúncia é fundamental para valorizar a classe profissional.